terça-feira, novembro 09, 2010

A explicação de um momento.

Um momento de libertação inconsciente, uma mudança em si mesma, um sentimento a mais que amizade fez nascer nela algo grandioso, uma sensação que não tomou forma precisa, mas que é incrivelmente boa. Ora, esses sentimentos que confundem a mente e o coração...
Escrever, falar, guardar só para si, ela já não sabia mais o que fazer com aquelas impressões que invadiam seu peito, sua mente, seu espírito. Buscava nisso tudo, um equilíbrio entre a razão e a emoção. Um equilíbrio entre o sentimento de amizade e aquele outro a mais que surgiu não sabia como, nem por que e ainda não conseguia defini-lo. Queria contar às pessoas, mas ninguém a entendia. Porém, o que isso importava? Era ela que sentia tudo isso e a fazia feliz. O que importava também se de tudo isso não houve um belo romance? Se houvesse, lindo seria... Mas não houve, o que era uma pena, contudo ela não queria perder essa magnitude, essa força que a fazia sorrir e, principalmente, a essência que aquela amizade possuía.
O futuro era duvidoso, mas certamente o que ela levaria pra lá eram boas emoções que já a acompanhavam no presente. Assim ela estava com uma paz no coração e agradecida pelo que lhe acontecera...




Era estranho imaginar como o processo de libertação fosse algo tão lento e dolorido. E talvez fosse mesmo se a vida não tivesse ajudado a encurtá-lo. Existe um sentido para isso, como para todas as coisas que nela acontecem, embora, às vezes demorássemos tanto para entender. Mas, podemos dizer com certeza: nada é por acaso.

Obs : Uma grande amiga que me mandou por e-mail *-*

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